História


MEPE 20 ANOS

É hora de recordar a história de uma mocidade tão ativa, viva e
contribuinte para o movimento juvenil espírita em nosso estado. Estamos
falando da Mocidade Espírita Paulo e Estevão (MEPE), que neste ano de
2011 comemora 20 anos de trabalho. Muitos fatos marcaram esses 20 anos,
em especial as inúmeras iniciativas que partiram da MEPE.
Há mais de 10 anos, alguns jovens resolveram ir conhecer o
Encontro de Mocidade Espíritas do Piauí, e daí foi inspirado o nosso
querido EMECE (Encontro de Mocidades Espíritas do Estado do Ceará).
Mais tarde, já em outra geração de jovens, foi criada a
Oficina de Teatro Espírita, onde parte dos artistas espíritas do Ceará
se descobriu. Essa oficina era o Arte Em Cena, tão grande foi sua
importância na vida de quem o compôs que tem como lema “Uma vez Arte em Cena, sempre Arte em Cena”. Tão envolvidos
com a arte, os jovens se juntaram e construíram o MOARJE (Momento da Arte Juvenil Espírita), era a força do jovem tomando
para sua responsabilidade o que era seu de direito, o movimento espírita juvenil.
Foi na MEPE que, como diria o Grupo Fantasia, nosso coração bateu
“Fran-Fran-Fran”. É meus amigos, na MEPE nossa querida Fran Setubal
(atual coordenadora da CIJ-FEEC) se reencontrou espiritualmente com
o trabalho na seara da evangelização infanto-juvenil. E por aí vai, as
várias contribuições desse grupo para o espiritismo no Ceará. Tivemos a
oportunidade de conversar com algumas pessoas que fizeram parte do
trabalho realizado por essa mocidade. E podemos compreender como
uma mocidade espírita conseguiu transformar tantos jovens contribuintes,
que hoje estão espalhados pelo Ceará a fora, na CIJ, NEAJ, Coordenação de
Artes da FEEC, ABRARTE, Espírito de Arte, Grupo Fênix, EMECE, MOARJE.
Concluímos que não era só o jovem que era evangelizado, mas toda a equipe encontrava consolo, paz, amor, amizade, compreensão
e a liberdade de ser jovem independente da idade. E quando compreendidos nossos facilitadores passam todo esse carinho em
suas atividades, deixando os olhos dos jovens brilhando de admiração. Tão verdadeiro esse sentimento que quando monitor e
jovem se reencontram, o sorriso e o abraço são acompanhados de saudade.
Hoje a MEPE continua suas atividades em três sedes do Grupo Espírita Paulo e Estevão, na Piedade (manhã e tarde), Água Fria e
Praia do Futuro (manhã). E segundo um dos trabalhadores, Cristiano, que esteve no início desses vinte anos “o brilho nos olhos de cada
trabalhador pelo trabalho que fazia, e nos jovens pelos conhecimentos que recebia, pela admiração que cada um deles tinha nesses
trabalhadores, hoje esse brilho não se apagou, se mantêm vivo”.
O lema da nossa MEPE é que “o normal aqui é ser feliz”. E buscando fazer de cada encontro o momento único na vida de quem está lá,
a MEPE arrebatou multidões de jovens, alguns passaram anos, outros ficaram apenas dias, mas todos sabem no seu íntimo que têm uma
casa, uma família, e a oportunidade de um lugar para ser feliz. Se recordar é viver, o Comece permite nessa edição que cada leitor Mepeano,
ou não, sinta-se abraçado e agradecido por fazer parte da nossa história. Afinal, como diria nossa amada Fran Setubal “que o movimento
espírita seja eternamente MEPE”.

FONTE: Comece - Correio de Mocidades Espíritas do Ceará